quarta-feira, 21 de outubro de 2015

A CASA DE PENALVA AO LONGO DOS TEMPOS



#vidadequinta

         A Casa de Penalva está ligada ao nome da Família Azeredo desde 1614. Entre os séculos XVII e XX apostou forte na produção de milho e gado, tendo obtido inúmeros prémios e distinções na área. Contudo, durante o século XX, a família Azeredo começa a dedicar-se à produção de vinho do Porto, numa outra propriedade em Mesão Frio, passando a Casa de Penalva a ser utilizada apenas como casa de Família.
                É em 2006 que a vida agrícola renasce novamente na Casa de Penalva. Pelas mãos do jovem empresário e herdeiro Carlos Nuno Azeredo. Desenvolve-se um novo projecto dedicado ao cultivo de plantas aromáticas e medicinais. Esta ideia surge a partir das tradições familiares, desde cedo observadas e apreciadas por Nuno Azeredo.
A avó do jovem empresário, fazia-se sempre acompanhar por uma folha de limonete estrategicamente colocada na sua lapela. Desde muito cedo, Nuno foi familiarizado com os cheiros e sabores dos condimentos utilizados na culinária familiar. Os arbustos de limonete, a erva-cidreira, o loureiro e o rosmaninho, sempre decoraram os jardins da Casa de Penalva, enfatizando os aromas degustados à sua mesa.
         A vida na Casa de Penalva parece ter parado no tempo. Os seus habitantes podem dar-se ao luxo de não ter pressa, apreciando os pequenos prazeres do dia-a-dia. Há tempo para saborear o chá de perpétua-roxa, servido junto à lareira, na companhia do velho Zais, que ladra a todas as sombras que dele se aproximam. É esta tranquilidade e o sabor a uma paz hoje em dia quase extinta, que podemos provar através das plantas e condimentos Casa de Penalva.
                





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